Quem sabe, na semana que vem melhore....
Isso porque tendemos a compensar a temperatura do ambiente em que estamos com o grau inverso de temperatura do líquido que ingerimos. Isto é, se estamos curtindo um dia de calor, muito calor, queremos a bebida mais gelada possível, para nos refrescar. E, se vivemos num daqueles dias típicos de inverno, com chuvas e muito frio e vento, estaremos mais propensos a tomar aquela deliciosa sopa quentinha – ou quentérrima….rsrssr – para compensar o frio. Ou mesmo um bom chá ou café quente. Melhor ainda um belo e encorpado chocolate quente.
Não há problema se tal consumo de líquidos é feito de forma esporádica, eventual, isolada. O problema é se isso vira um hábito. Ou seja, se, faça chuva ou faça sol, você insiste em tomar a Coca-Cola, sempre gelada, no horário do almoço. Diuturnamente.
Por que? Porque, segundo Nuno Cobra, autor do livro A semente da vitória(resenhado recentemente), os líquidos gelados agridem o organismo, que trabalha para regular sua temperatura sempre igual. Quando ingerimos um copo de água gelada, há um desequilíbrio entre a temperatura do que vem de fora e a nossa temperatura orgânica, obrigando o organismo a uma “hora extra” para reajustar o nosso “termômetro interno”.
Assim, ele recomenda a bebida em temperatura ambiente. Ou, no máximo, um “pouquinho fresca”. Acredito que o mesmo deva valer para as bebidas muito quentes. Ocasionalmente podem ser revigorantes, mas seu uso excessivo pode fazer mal. Ou não?
Fica aqui, então, a dica de saúde de hoje: beba líquidos sim. Mas em temperatura ambiente. O seu organismo agradece. 
