Fotografia retocada demais é equivalente a uma publicidade enganosa. Esta foi a justificativa do organismo britânico regulador da publicidade do Reino Unido, ao proibir duas propagandas, uma com a atriz Julia Roberts e outra com a top model Christy Turlington. Os rostos das duas estrelas, que já passaram dos 40 anos, foi retocado demais, sugerindo um resultado impossível de ser obtido por uma consumidora comum.
A propaganda com Julia Roberts, musa da Lancôme, elogiava as qualidades de uma base de maquilagem apresentada como "criadora de um efeito luminoso natural", o que possibilitava "recriar a aura de uma pele perfeita".
A outra campanha publicitária, com a top model Christy Turlington, a mostrava com o rosto coberto por uma base antiidade da marca Maybelline, da L'Oréal, para mostrar os seus efeitos. O slogan era o seguinte: "Cobre as olheiras e as rugas finas para encobrir as marcas das ruguinhas dos olhos, como se tivessem desaparecido. A perfeição de um resultado final perfeito."
Uma deputada liberal democrata, Jo Swinson, recorreu ao organismo oficial, denunciando que as propagandas não representavam os resultados que os produtos ofereciam e tinham sido melhoradas com a ajuda de Photoshop, programa usado para retocar fotografias.
Reações
A L'Oréal admitiu que foram usados diversos recursos para melhorar as imagens, mas que as propagandas ilustram corretamente os efeitos do produto.
Nos últimos anos, diversas marcas de cosméticos e de produtos de luxo tiveram suas propagandas censuradas no Reino Unido. Alguns exemplos: uma publicidade da marca Louis Vuitton, um creme de beleza recomendado por Cindy Crawford, um creme antiidade da Nivea e um antirrugas e um creme para combater a celulite, com a top Claudia Schiffer.
fonte: Radio França Internacional
A propaganda com Julia Roberts, musa da Lancôme, elogiava as qualidades de uma base de maquilagem apresentada como "criadora de um efeito luminoso natural", o que possibilitava "recriar a aura de uma pele perfeita".
A outra campanha publicitária, com a top model Christy Turlington, a mostrava com o rosto coberto por uma base antiidade da marca Maybelline, da L'Oréal, para mostrar os seus efeitos. O slogan era o seguinte: "Cobre as olheiras e as rugas finas para encobrir as marcas das ruguinhas dos olhos, como se tivessem desaparecido. A perfeição de um resultado final perfeito."
Uma deputada liberal democrata, Jo Swinson, recorreu ao organismo oficial, denunciando que as propagandas não representavam os resultados que os produtos ofereciam e tinham sido melhoradas com a ajuda de Photoshop, programa usado para retocar fotografias.
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A L'Oréal admitiu que foram usados diversos recursos para melhorar as imagens, mas que as propagandas ilustram corretamente os efeitos do produto.
Nos últimos anos, diversas marcas de cosméticos e de produtos de luxo tiveram suas propagandas censuradas no Reino Unido. Alguns exemplos: uma publicidade da marca Louis Vuitton, um creme de beleza recomendado por Cindy Crawford, um creme antiidade da Nivea e um antirrugas e um creme para combater a celulite, com a top Claudia Schiffer.
fonte: Radio França Internacional
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